Vivemos tempos fictícios e estranhos. Nem nos sonhos mais ousados poderíamos imaginar encontrar-nos num momento histórico tão peculiar, onde o mundo parece virado do avesso, caminhando rumo a um futuro inconclusivo e, possivelmente, mais sombrio. Os desafios são imensos, esmagadores e avassaladores. A guerra alastra-se; o clima do planeta encontra-se num estado de reequilíbrio que promete consequências catastróficas; a extrema-direita ganha terreno praticamente em todo o lado; a Inteligência Artificial apresenta-nos tantas alternativas quanto ameaças irreversíveis; as nossas bolhas individuais e coletivas nas redes sociais aprisionam-nos num ciclo interminável de vazio; e agora até as forças de mercado seguem um caminho regressivo rumo a uma guerra comercial total. 

Poucos se atrevem a imaginar uma visão otimista do presente — quanto mais do futuro. Não admira que o niilismo se tenha tornado um grito de guerra e o sentimento dominante e omnipresente da nossa era. Não é a primeira vez que a humanidade enfrenta provações semelhantes. Temos tendência a pensar que o nosso tempo é sempre o pior, mas a distopia sempre espreitou ao virar da esquina — e nem sempre a humanidade respondeu assim. Afinal, ao longo de toda a história da humanidade, o futuro sempre esteve por escrever — The Future Is Unwritten.

Em 2025, o FEST decidiu nadar contra a corrente, começando por interiorizar e lembrar a todos a frase formidável e icónica de Joe Strummer (The Clash): "The Future Is Unwritten". O cinema sempre teve um papel fundamental em inspirar-nos e em decifrar a realidade. Tem sido uma lição contínua sobre o passado, o presente e o futuro. Ensinou-nos a agir, a amar e a odiar. Sempre foi uma ferramenta notável para nos ajudar a compreender o que significa ser humano. 

Chegou o momento de recontar esta história — onde o grande ecrã se transforma na janela suprema para perspetivas melhores e mais esperançosas. Este ano, o FEST está a desenvolver um programa de cinema e formação onde o futuro deixa de ser apenas uma possibilidade assustadora e passa a ser, de facto, uma tela em branco. Cabe-nos a nós garantir que se torne mais brilhante e mais colorido do que o presente. 

Da energia esperançosa nas ruas de Tbilisi (Geórgia), ao renascimento que emerge das ruínas de Gaza, até à resistência global contra o negativismo, o FEST 2025 propõe-se a lembrar-nos de que o cinema e a imagem em movimento são centrais para a solução. Esta reinvenção da nossa narrativa coletiva começa com o lançamento da imagem oficial da 21.ª edição do FEST — uma imagem que reflete um olhar aspiracional sobre o futuro e abre um universo de possibilidades. 

Nem nos nossos sonhos mais ousados poderíamos imaginar encontrar-nos num momento histórico tão peculiar, em que o mundo está virado do avesso. Poucos se atrevem a imaginar uma visão otimista do presente, pois os desafios e incertezas parecem dominar todos os aspetos da vida. 

Em 2025, o FEST decidiu nadar contra a corrente, começando por interiorizar e lembrar a todos a frase formidável e icónica de Joe Strummer (The Clash): "The Future Is Unwritten". O cinema sempre teve um papel fundamental em inspirar-nos e em decifrar a realidade. Tem sido uma lição contínua sobre o passado, o presente e o futuro. Ensinou-nos a agir, a amar e a odiar. Sempre foi uma ferramenta notável para nos ajudar a compreender o que significa ser humano. 

Da energia esperançosa nas ruas de Tbilisi (Geórgia), ao renascimento que emerge das ruínas de Gaza, até à resistência global contra o negativismo, o FEST 2025 propõe-se a lembrar-nos de que o cinema e a imagem em movimento são centrais para a solução. A imagem oficial do FEST reflete esta visão — um olhar aspiracional sobre o futuro, que abre um universo de possibilidades. The Future Is Unwritten.